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50 anos do Cinema Baiano (Parte 4)
50 anos do Cinema Baiano (Parte 4)
O fim da Embrafilmes acabou com a produção do cinema nacional e não foi diferente na Bahia. Amargamos anos de ostracismo e falta de produções, onde a única coisa nacional vista nas telas era Os Trapalhões, Xuxa e os filmes pornográficos que circulavam no mercado paralelo. A retomada do cinema nacional veio em 1994 com Carlota Joaquina, mas na Bahia só fomos ver algo novo em 2001 com Três Histórias da Bahia.
Não é exatamente um longa, e sim, três curtas que foram produzidos ao mesmo tempo, pela mesma produtora, porém com histórias, diretores e atores diferentes. O único link entre elas é o Carnaval, que de alguma forma está representado nas três tramas. Seu valor cinematográfico não é expressivo, já que as três histórias têm problemas. Mesmo assim é um marco. Foi a partir daí que o mercado baiano voltou a esquentar, vários alunos recém-saídos das escolas trabalharam como estagiários no filme e começaram suas próprias produções sendo hoje os cineastas que movimentam o cenário local. Os meios de comunicação e o governo começaram a voltar os olhos para o cinema local. Enfim, serviu como ânimo, incentivo, o cinema baiano não estava morto. Só por isso, já vale ser lembrado.
As três histórias são "Agora é Cinza", filme dirigido por Sérgio Machado que traz Sérgio Mamberti como um Rei Momo aposentado. "O Pai do Rock", com direção de José Araripe mostra os quatro integrantes da montagem original da peça Os Cafajestes (Daniel Boaventura, George Vassilatos, Fábio Lago e Osvaldo Mil) como uma banda de rock de garagem que faz um pacto com o diabo, interpretado por Ingra Liberato e "Diário de um Convento", dirigido por Edyala Iglesias que conta a história de uma enclausurada do século XVII através de uma escritora, interpretada por Lucélia Santos, que chega à cidade a procura de um diário.
A partir daí, os filmes voltaram a surgir aos poucos, um por ano, com o edital da Petrobrás. Destaque para o documentário Samba Riachão de Jorge Alfredo, que ganhou prêmio principal no Festival de Brasília de 2001, tendo boa aceitação em diversos festivais como o Internacional de Cuba. E para o longa Eu me lembro, de Edgard Navarro, que levou sete prêmios no Festival de Brasília 2006 e deu novo ânimo ao cinema baiano, mostrando que ele está vivo e pode produzir muitos filmes com destaque nacional e internacional. Ambos podem ser encontrados em DVD e Eu me lembro já teve sua estréia no Canal Brasil.
Não é exatamente um longa, e sim, três curtas que foram produzidos ao mesmo tempo, pela mesma produtora, porém com histórias, diretores e atores diferentes. O único link entre elas é o Carnaval, que de alguma forma está representado nas três tramas. Seu valor cinematográfico não é expressivo, já que as três histórias têm problemas. Mesmo assim é um marco. Foi a partir daí que o mercado baiano voltou a esquentar, vários alunos recém-saídos das escolas trabalharam como estagiários no filme e começaram suas próprias produções sendo hoje os cineastas que movimentam o cenário local. Os meios de comunicação e o governo começaram a voltar os olhos para o cinema local. Enfim, serviu como ânimo, incentivo, o cinema baiano não estava morto. Só por isso, já vale ser lembrado.
As três histórias são "Agora é Cinza", filme dirigido por Sérgio Machado que traz Sérgio Mamberti como um Rei Momo aposentado. "O Pai do Rock", com direção de José Araripe mostra os quatro integrantes da montagem original da peça Os Cafajestes (Daniel Boaventura, George Vassilatos, Fábio Lago e Osvaldo Mil) como uma banda de rock de garagem que faz um pacto com o diabo, interpretado por Ingra Liberato e "Diário de um Convento", dirigido por Edyala Iglesias que conta a história de uma enclausurada do século XVII através de uma escritora, interpretada por Lucélia Santos, que chega à cidade a procura de um diário.
A partir daí, os filmes voltaram a surgir aos poucos, um por ano, com o edital da Petrobrás. Destaque para o documentário Samba Riachão de Jorge Alfredo, que ganhou prêmio principal no Festival de Brasília de 2001, tendo boa aceitação em diversos festivais como o Internacional de Cuba. E para o longa Eu me lembro, de Edgard Navarro, que levou sete prêmios no Festival de Brasília 2006 e deu novo ânimo ao cinema baiano, mostrando que ele está vivo e pode produzir muitos filmes com destaque nacional e internacional. Ambos podem ser encontrados em DVD e Eu me lembro já teve sua estréia no Canal Brasil.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
50 anos do Cinema Baiano (Parte 4)
2009-03-23T17:39:00-03:00
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